segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
2011
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Bon appetit
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Justificando...
Já passou. É hora de retomar o ofício. Momento de pegar a caneta. Debruçar-me sobre o lap. Chega de realidade, de notícias. Chega de ser o q se deve ser. Aqui, no meu quadrado virtual, posso ser poeta. Posso ser escritora, posso ser blogueira. Posso ser a guria que destila amor, q fala de solidão.
Se eu não o fizer por aqui, não existe lugar nenhum em q eu possa.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Quase 30
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Amizades q salvam
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Um conto sem ponto
Mas sabe como é a mosquinha da curiosidade. E tb o bicho papão do orgulho. Ela pensou em perguntar para aquele velho amigo pelo MSN, mas soaria mto blassè, coisa de pessoa nostálgica q tah arrependida pelo rumo q tocou na vida. No final do expediente esse fogo do passado apagou. Fez em silêncio uma oração, pedindo para q ele fosse feliz com quem quer q fosse, aonde estivesse. Bateu o ponto e foi para casa.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A verdade
A Verdade geralmente vem com máscaras. Ela pode estar na tua frente, gritando e vc não sabe. Ela se senta ao seu lado tds os dias e vc não a reconhece. Incrível como ficamos cegos ou quem sabe não tiramos a venda pq de repente a mentira é mais brilhosa. É mais bonita.
A Verdade não veio para agradar. Mesmo quem a busque. Ela não se prepara antes de aparecer. Não faz as unhas, não arruma o cabelo. A verdade chega, se apresenta e nos permite um fôlego para q possamos digerir teu banquete.
Alguns dizem que dói. Eu concordo. É como se arrancasse tua pele. Não é simplesmente tirar um pedacinho do “couro” perto da unha. É como se te pegasse e te esfolasse inteiro. A Verdade arde. Queima.
Meu baile de máscaras acabou. Hj eu vi a Verdade. Nua. Sem tempero. Ácida. Cítrica. Puro Fel. Ela sentou ao meu lado e tirou minha venda. Sem advérbios, nada de adjetivos. Ela falou comigo. Não deu tempo de chorar, apenas a aceitei, porque é assim q deve ser.
sábado, 24 de julho de 2010
Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Eu tento enganá-lo. Ligo pra alguém. Deixo a tv ligada na sala enquanto fico na cozinha. Converso com minha cachorra pq querendo ou não é um ser vivo e de certo modo me entende, apenas não nos comunicamos como os outros, mas enfim, melhor do q o eco da minha voz pela casa.
Lya Luft escreveu seu último livro sobre o Silêncio. Até mesmo na entrevista dava pra notar como deve ter sido difícil para ela falar sobre tal. Na realidade acho q foi tortuoso. O silêncio do outro é como vc ignorá-lo. Acho um dos piores castigos. Ademais, ele tb é perigoso pq nessa falta de comunicação vc acaba deduzindo o q quer. Vc acha q o outro te traí, q ele te odeia ou q sei lá o que. Nessas horas cometemos injustiças por simples paranoia pq deixamos o silêncio falar mais alto.
Espero q esse silêncio passe. Vai passar - disse Caio Fernando Abreu. "O que não pode ser resolvido, resolvido está" diz a carta do tarô. Não adianta. A gente grita, esperneia, chora. Mas enquanto houver o silêncio, o jeito é unir-me a ele e ficar muda.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Metade
metade do caminho
no fim do segundo trimestre
para alguns faltam pouco
para outros mto tempo
mas para mim
q jah me acostumei a ser metade
estar incompleto
E ainda falta
eh como se nao tivesse chegado ao fim
nao sei dizer mto bem
pq pra mim,
ainda falta
e eu tento juro q tento nao ser metade
tento estar inteira,
tento me costurar
tento cumprir minha propria lista
para nao morrer na praia
para nao ser outra loser
pq afinal, estamos no meio do ano
e o q foi feito?
tenho me esforçado
para nao ser só um pedaço
para não morrer como parcela
Mas eu sei
porque me sinto metade
Qdo estou sem poesia,
eu sou metade
Qdo me afasto de td q eu gosto,
tb sou metade
Cada sonho q não concretizo
me diz q estou pela metade
Mas ainda tenho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Pq Dezembro voa
e preciso do meu outro par de asas
para ser inteira.
sábado, 29 de maio de 2010
Exagerada
Não fico em cima do muro. Posso demorar, mas eu já sei o final, eu sempre me jogo.
E para mim, não poderia ser diferente.
Acho q é coisa de bicho, minha natureza.
Dizem q não se vive de Amor, mas eu vivo.
Eu posso ir e voltar do meu trabalho, eu posso ter saldo na conta,
mas eu nao saberia o q fazer com meu coração vazio.
Pior do q o vazio da tela, do papel,
é o vazio do peito.
Jamais conseguiria ser oca.
Dói saber q tem gente q desistiu do Amor.
vos peço, por favor, não desista.
Às vezes ele não está na nossa geografia.
Às vezes ele não aparece na hora em q queremos
muitas vezes ele não se revela na pessoa q esperamos.
Mas ele existe.
Eu sei,
Eu o vi passar
E vi ele ficar.
terça-feira, 18 de maio de 2010
O X da questão
sábado, 1 de maio de 2010
O dia em q pensei q caiu um meteoro em Campo Grande
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Se um dia eu for embora...

sexta-feira, 2 de abril de 2010
Eu twitto, tu twittas, ele twitta...
Sim, tenho os meus cadastros, mas vos digo q a metade deles não me recordo a senha e ainda q eu tente deixar td uniforme, não adianta. Alguem pede senha alfa numérica ou o login q eu já uso é existente pra akele site. Prefiro reservar minha massa cinzenta para outras tarefas.
O twitter me cadastrei por sugestão da minha amiga Mariana. Depois q eu entendi como funcionava, achei o máximo pq é uma rede aonde anônimos e famosos coexistem. Nada mais justo. Só me assustei foi depois.
Acho desnecessário essa vontade de falar td hora. Td ser humano (com qualidades e defeitos) tem seu momento de silêncio. Suas pausas. Artista com twitter não. Td mundo tem q saber de suas idas ao banheiro e de suas epifanias diárias. Quer divulgar espetáculo? Blz! Mas td mundo realmente precisa saber a qtas anda seu intestino? Por favor!
Talvez eu esteja regredindo, enjoada de tanta tecnologia. Td mundo quer ser amigo de td mundo no virtual, mas faz tanto tempo q não vejo 99% das pessoas das minhas listas das redes sociais q tenho medo de ser só a lembrança de um post. Um mero perfil na página de qualquer um.
domingo, 14 de março de 2010
Missing
A impressão q tenho é q sempre me falta alguma coisa. Acho q é pq eu quero fazer td ao mesmo tempo e no final acabo fazendo nada. Falta grana pra comprar td o q eu quero (será q realmente preciso comprar?) Falta tempo pra terminar akele projeto q está empacado (pq eu adio tanto?). Sempre falta alguma coisa. Eu não consigo me completar. Não consigo costurar o buraco.
Falta terminar de ler os livros da Martha. Falta paciência para as pequinesas da vida. Falta tempo pra sair pra caminhar com a Baby. Falta sempre um ingrediente da receita. Falta ver algum filme. Falta mandar arrumar o carro. Falta guardar a roupa q está fazendo aniversário na cadeira q está no quarto.
Qdo eu saio de casa eu sempre acho q esqueci algo. Qdo estou longe de casa eu passo a ter certeza. Ensaio discursos e mesmo assim as palavras me faltam. A falta se estende da ausência à saudade. Acho q já me acostumei a ser incompleta.
Por hoje, falta lavar a louça que está na pia. Falta encher as garrafas de água da geladeira. Falta dizer pra mim mesma que no final, como nos filmes, td dá certo e q não falta nada. Eu q estou em falta comigo mesma.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Meu pé esquerdo
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
À Kelly, com carinho
Eu nunca fui de ter preconceito. Sério. Desde criança. Na realidade nunca suportei ver pessoas excluídas. Na escola, se alguém era motivo de chacota eu me aproximava da pessoa e nascia uma amizade. Eu contava pra turma q não era mto bem assim e no final tds éramos amigos.
Mas a gente cresce. Eu nunca mudei nesse sentido. Converso com qualquer ser humano. Acontece q na véspera de Natal eu conheci uma pessoa bem bacana chamada Kelly.
Kelly é um(a) travesti. Não sei seu nome de batismo e na verdade não me preocupo em saber pq o q vale é como ela mesma de intitula. Quem sou eu para descordar? Kelly e eu descobrimos mais coisas em comum do q imaginávamos.
Somos apaixonadas pelos nossos gaúchos e sim provocamos briguinhas pq não acreditamos numa relação perfeita. Só mel não vale. Tem q ter stress e fazer as pazes. Kelly me contou que ficou 6 meses em Santa Cruz de la Sierra (na Bolívia) dando close.
- Como? – Indaguei ingenuamente. Dar close? Traduzindo: Fazendo Nada. Acontece q travestis não fazem nada. Dão close. Fazem pose. Exibem-se. E eu adorei. Tem coisa mais bacana do q inventar palavras? Expressões? Quer outra? Bater o cabelo. Ela brigou com não sei quem e bateu o cabelo.
Eu não me choco. Sério. Dou risada. Não de deboche, longe de mim. Imagina, vc dar a cara à tapa para a sociedade, pagar um preço salgado pra vc provar q veio no corpo errado enquanto tua alma diz q vc não é João, mas Maria. O q fazer? Quer um conselho? Vai dar um close!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Regras pra q te quero?
Quanto mais regras impomos para o amor, mas nos distanciamos dele. Inventamos coisas absurdas. Não se envolver com gente de cabelo puff, pessoa q não for da mesma religião ou nem começar um namoro à distância.
Fazemos na melhor das intenções, tentando nos proteger da dor do Amor. Podemos cortar a mão, pisar num prego ou bater a cabeça numa porta de vidro, mas nada dói mais do q dor de amor. Para isso, pegamos o mapa do tesouro e o invertemos na esperança de, de repente chegar ao grande X sem ter q passar por obstáculos.
Só q o amor acontece. Não sabemos muito bem como, só flagramos qdo nos vimos ali, pensando fora da hora do dia, pegando o celular pra ligar ou para mandar mensagem ou quando nos confidenciamos com nossa melhor amiga.
Mas daí lembramos q ele tem cabelo puff, q gosta de um “pagodinho”, q ele não é mto o q tua família espera de ti. É como se o castelo se desmoronasse, como se um alarme soasse: “Não , ele não é pra vc”.
Coisa besta. Vivemos anestesiados. Ser corrupto, td bem. Impunidade, coisa básica. Mas ser tomado pelo Amor sem ele ter a aparência q vc imaginava e mesmo assim gostar dele, aí sim é uma Grande Surpresa.
Não invente essas regras. Elas são apenas ponteiros de um relógio quebrado, não servem pra nada. Nesse caso não funciona aritmética. Esqueça q dois mais dois são quatro. Amor, pra valer, não vem de mansinho. Chega no grito.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O melhor avô do mundo
Eu sempre digo q sou uma pessoa de sorte. Tive gdes avôs. Do meu avô materno tenho vagas lembranças, mas um carinho gigante. Ele faleceu qdo eu tinha 4 anos. Mas o meu avô paterno posso dizer q foi o meu primeiro melhor amigo.
O Vô Roque morava a uma quadra da minha casa. Era o cara q me buscava na escola no final da tarde. A figura q me presenteava com uma garrafinha de coca-cola qdo minha avó fazia uma bacia de pipoca pra q eu comesse enquanto assistisse o Jaspion e Changeman.
O meu avô permitiu q eu convivesse com as pessoas mais simples do mundo. Ele deixava eu brincar na casa dele e minhas fantasias infantis íam a mil. Pra mim, ali era o melhor parque de diversões do mundo.
Qdo meu avô morreu, foi horrível. Parece q ele tinha levado com ele td o q ele tinha me dado. Tds as lembranças, tds as brincadeiras, nossas partidas de dama e de baralho. Foi uma solidão irreparável.
Mas foi preciso ele morrer pra eu entender como a Morte funciona. Engraçado, tem gente q fica com raiva e eu imediatamente só consigo lembrar sorrindo. Não vou mentir q meus olhos marejam, mas se formos apurar o saldo, te garanto q os sorrisos sobressaem.
Impossível não rir ao lembrar desse cara. Só peço a Deus q meus filhos tenham a mesma sorte q eu tive. De ter um avô maravilhoso q sempre me amou do jeito q eu sou desde o dia em q eu cheguei na casa dele.