Se nao fosse pelo meu amigo Raphael, eu não teria começado essa crônica. Ele foi o único ser humano q me desejou Feliz Dia das Crianças. E sem querer hj de tarde me pus a pensar nisso. Fui caminhar no Belmar Fidalgo, uma outra praça perto de casa e lá na areia do parquinho havia várias crianças se acabando em brincadeiras.
Em tempos de tecnologia, Playstation 3 e Nintendo Wii me admiram os pais que levam a criançada pra se acabar em um brinquedo tão vintage. Não posso falar antigo pq eu tb já brinquei mto e graças a Deus nunca tive nenhuma micose de areia de parquinho. No meu tempo (e não faz tanto tempo assim) não existia essas neuras. E digo, fui mto feliz brincando em escorregador e disputando a tapas o balanço.
E o Rapha comentou algo bacana: “pros nossos pais sempre vamos ser eternas crianças não acha?” Vou pra minha segunda mudança de casa e era pro meu pai me ajudar nesse final de semana já q tem o feriado de segunda. Tinha q ver a carinha dele. Primeiro pensei q ele nao tava afim de ajudar, mas depois do q o Rapha falou pensei: “é… ele não quer q eu vá embora”. Resolvi deixar pra semana q vem.
Eu não vou ganhar nada de dia das Crianças. Já tive os brinquedos mais legais da Estrela, video-game, Pense Bem, lanchonete do Mac Donald’s, mas ser criança, ainda q aos olhos dos nossos pais, é muito melhor q ganhar tds os brinquedos q um shopping center pode nos oferecer.