quinta-feira, 19 de julho de 2012

Velho mundo novo digital

Para ler ouvindo Vanguart


 Cacarecos na rede. Coisa de gente nerd. Já tive de tudo. Icq, mirc, nicknames, chat, zaz, msn q perdi a senha. Fotoblog nem acesso mais. Blog q começou e depois mudou de dono. Blog atual q vou levando conforme a inspiração me permite. Sigo. Sempre on line. Primeiro computador, internet discada, ADSL, computador mais novo. Tela gigante, tela LCD, Laptop, Apple fan. Vamos atualizar o Windows, meu amigo e o santo antivirus q nao pode faltar. Amigos virtuais q fiz, conheci e adicionei na vida pessoal. Amores platônicos on line q passaram para esse plano. Muitas trocas de e-mails, mtas madrugadas rindo, chorando e conversando. 

Perdi as contas das musicas q baixei, das formatações necessárias e q me deixaram triste porque arquivos se perderam, fotos se foram, mas o q importa eh sobreviver aos spams da vida. (on line, eh claro). De repente era possível ver vídeos instantaneamente, baixar os filmes cult. De repente orkut e pra essa rede era preciso ter convite, q engraçado hj eh coisa de derrotado, fino mesmo era o começo do facebook, td em inglês, já pra dar uma peneirada na classe c do mundo da internet, mas popularizaram a internet e até quem escreve errado, tah amarrado! Deixo como bloqueado.  Antes a gente se apresentava por comunidades e agora apenas curtimos. E pior fingimos ser felizes. De fato tem gente mais rica e mais cool do que vc. #fato. 



Mas tem gente q se antes se exibia por fotos na balada, nas ferias ou com os amigos com um copo de cerveja, hj fica compartilhando frases feitas, sem criatividade, sem originalidade. Como na revolução industrial, apenas replicamos, no mas. Vivi a internet 3G q de fato me permitiu uma mobilidade, mas nao dava para bx vídeos. Uma epoca me apertei financeiramente e me joguei na internet via radio, parcelas fixas, ok, porém qdo chovia eu ficava off. Totalmente. Mas o pior nao foram só os crimes virtuais q passaram a surgir e o bicho homem tão inteligente ficou sem saber como fazer. Um código penal de 1940 e a gente fazendo compra  pela internet, sendo lesado, tendo a privacidade exposta sem autorização, pedofilia achou uma brecha e os estelionatarios acharam um mercado.  


 De repente até tua mãe decide ser uma pessoa on line. Nao basta cuidar da sua vida 24h, tem a ler as besteiras q passa na tua cabeça e ao menos ali vc poderia ser phoda, poderoso e nao o devorador de mingau no auge dos seus 30 anos.  E veio o iPod, iPhone, iPad, celular andróide, smartfone com aplicativos e a internet q ficava em nossas casas, entre quatro paredes, agora estava em nossas mãos literalmente. Para onde vamos, com um plano meia boca de qq operadora de celular, #tamojunto. Posso estar na roda de amigos presenciais e me comunicar com os demais. Ver os últimos posts, ver o q aquela vaca curtiu, pq estar on line eh estar em modus vigilandi. O Big Brother do nosso tempo nao sao as câmeras meus amigos, mas as redes sociais. E a nova onda eh dar check-in. Foursquare eh uma benção. Se um dia eu sumir, olhe minha ultima atualização. De repente posso ter virado picadinho. Agora ta na moda. As pessoas dizem "eu te amo", mas vou t esquartejar e dar para um pitbull comer, nao eh nada pessoal, eu tinha q votar em alguém e To indicando vc. Espero q vc volte, do fundo do meu coração, mas esse um milhão e meio eu nao divido com ninguém. 

 Eu ainda acho q nao vi o começo q td isso eh um rascunho. Quero ser uma vovó on line. Quero a meus netos me ensinem, quero rir vendo eles rirem de mim. Quero poder ver o alge da tecnologia, quero hologramas popularizados, quero minha casa funcionando por comando de voz. Quero ver nas ruas homens e maquinas. Quero ver homens metade carne metade metal. E será muito bom saber q usaremos td para o bem.