segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Indiretas Já



Às vezes eu acho que o facebook não foi uma invenção do Mark Zuckerberg em pela revolução digital, mas que foi sim obra do Satanás. Nunca na história do mundo on line se viu tanta inveja, discórdia e ostentação. Fácil é reconhecer os sete pecados capitais na time line que corre por nossos olhos e dedos todos os dias.

Que atire a primeira pedra quem nunca mandou uma indireta. Além de muro das lamentações aonde as pessoas declaram amor e ódio ao mesmo tempo, algumas metralham por meio dos caracteres indiretas e ressentimentos plantando a sementinha dos mal entendidos.

Vc atira pra acertar um e vem vários feridos no seu inbox. Vc quer atingir uma fulana, mas a beltrana é quem toma satisfação. Vc lança a hastag #prontofalei e teu paquera de ummilnovecentosebolinha aparece e o moçoilo que é a vítima nem se pronuncia. É um telefone sem fio que não acaba nunca.

Antes de vc se rasgar on line é bom lembrar que sua tia do interior de Minas Gerais pode estar lá comendo um bolo de fubá e assistindo toda a lavação de roupa suja. O seu chefe é um stalker de mão cheia e aquela amiga da sua inimiga vai passar um whatssapp tirando uma com sua cara. Vai por mim, já basta ser derrotada na vida, não precisa sinalizar nas redes sociais.

Vou virar vintage. Voltarei para o Orkut, cemitério das emoções, onde jazem as comunidades e não eksistem convites de joguinhos. A gente era feliz e não sabia.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pegadinha do Malandro

O problema das pessoas eh q elas dão adeus e esperam q tempos depois estejamos disponíveis. Desinventam despedidas e diz q não foi um nunca mais, mas um tchau. uma pausa. Um tempo.

Nesse mesmo tempo a gente se reinventa, preenche o horário daquela ligação com uma batida de perna, uma caminhada no centro da cidade, uma visita na igreja. A gente se conforma com o sumiço com a ausência com o fora e segue, sem incomodar, sem alarmar. Mas daí feito zumbi reaparece revestido de saudade.

Mas não é saudade. Saudade a gente sente de algo bom, lindo, de uma história que aconteceu viveu e ficou na pele, na página da vida. Isso tem outro nome: semvergonhice. Coisa de gente que quer ser livre, não quer criar laços e ainda cria nós na nossa vida.

Gente assim envenena a alma. Gente q sai do nada das nossas vidas sem justificativa aparente e q planta feridas não merece virar lembrança. Que tenhamos sabedoria para reconhecer quem merece voltar, que não multipliquemos as más condutas q tiveram conosco e q não nos permitamos ser fracos diante das migalhas q nos oferecem.

Não desejamos mal, a não ser que se quebrem lá na frente como nos quebramos, mas faz parte, é da índole do ser humano, tenho um desejo maior, que antes de perdoá-los, saibamos nos perdoar nossas fraquezas, nossas carências essa fome e sede de amar e ser amado e assim perdoaremos a quem ainda não consegue se entregar como a gente, de olhos fechados peito aberto e sem medo.