quarta-feira, 20 de maio de 2009

Digite a Senha


Na vida tecnológica um ser humano sem senha não é ninguém. Sim, falo daqueles números mágicos que vc usa no cx eletrônico, para bater teu ponto no trabalho ou acessar seu e-mail. Não importa se é número ou letra, tds nós temos o nosso código da Vinci.




No princípio eram poucas. Correio eletrônico e cartão de débito. Depois vieram os telebancos, MSN, Orkut. Para os mais nerds, blog, fotoblog e outras redes sociais. Minha vida piorou com as senhas alfanuméricas. Acho inconcebível combinar letras e números. Assim como banana não se mistura com comida (não para mim). Letra não se ampara em número. Imagina se falássemos "di47git9al". Sem condições. No way.




Não nos bastam as senhas q necessitamos decorar. Precisamos conhecer tb os sinais do corpo e o peso do ambiente que adentramos. Temos q saber que o olhar do seu namorado é do tipo "peloamordedeusvamosembora" é a senha de acesso para que vc diga: "- Ok, realmente temos que ir embora".




Gastamos tanto fosfato e dedo que kd dia que passa acredito que no futuro teremos gdes cabeções de tanto q nos entupimos com senhas . Pensei que no ano 2000 usaríamos nossas retinas para acessar dados, que nossa digital substituiria esses cartões e q nossa voz daria comandos básicos como acender a luz ou trancar a casa. Nós ainda não chegamos lá. Há muito trabalho para a nossa massa cinzenta. Ainda bem.




sábado, 9 de maio de 2009

Manhêeee




Como blogeira e jornalista, não dá para sair ilesa do dia das mães. Enfim, temos q escrever algo e reparei q eu nunca havia escrito nada. Tenho certo medo de escrever sobre assuntos muito divinos. E mãe, naturalmente possui essa áurea por pior mãe q seja.

Dizem q mãe é uma só. Eu não acredito. Não menosprezando a minha mãe, de modo algum. (posso ir pro inferno por causa disso), mas eu sempre tive várias mães. Minha irmã foi por muito tempo minha mãe. Ela cuidou de mim assim q eu nasci, me arrumou td bonitinha para o meu primeiro dia de aula (um conjuntinho amarelo, um tênis com cheiro de tutti-frutti, minha pasta dos ursinhos carinhosos e minha lancheira da Liga da Justiça).

A Lourdes que trabalha na minha casa só há 28 anos também é minha mãe. Ela sabe o que gosto de comer. Se vc quiser me conhecer é só questioná-la. A Lourdes entende que eu não acordo mto bem humorada, que não suporto luz e não misturo carboidratos no almoço.

Dia das mães é uma tortura pra mim. Por mais q eu me esforce a presenteá-la nunca consegui. Contrário da minha irmã que acerta cor e tamanho. Eu sempre estive à margem disso. Td era mais fácil qdo a gente era criança. Eu fazia akelas lembranças horrorosas da escola e achava que estava arrasando. No jardim eu fui a única criança que pintou o porta-jóias de coração na cor verde pra dar pra mãe. Foi qdo ela pensou q eu fosse daltônica.



Enfim, hoje o “Dia das Mães” transformou-se em dia de lucro. São celulares a preços ótimos, grandes liquidações e a uma obrigação de compra para provar que o tamanho do amor pela tua mãe é o tanto que tu pode gastar por ela. Amor de Mãe não tem preço, mas o seu pode ser parcelado em três suaves prestações.