Nunca fui boa em matemática. Pra mim era tortuoso descobrir o x. Resolver equações era o mesmo q tortura chinesa. Qdo acabou a escola foi um alívio pq eu nunca mais queria ter q encontrar o tal do x. Pra mim, isso sempre foi uma pegadinha, afinal o x esteve sempre ali, a gente q fica inventando um número pra ele.
Só q a gente cresce e vai descobrindo q existem problemas mto mais complexos do q descobrir o valor do x. Na realidade, o x era seu estágio probatório na vida. E pelo jeito não fui aprovada.
Os problemas crescem, tomam proporções que para resolvê-los, nem fórmula de Báskara. Até q esses dias me lembrei da melhor lição de matemática q tive na vida e vou te dizer q não foi de nenhum professor.
Qdo eu estava no terceiro ano, vésperas de vestibular, no desespero para aprender matemática, uma colega de sala, lógico, mto craque em exatas, a Cristina me ensinou q na verdade eu não tinha q decorar fórmulas. Eu deveria ler o problema, interpretar e rascunhando eu descobriria ou ao menos chegaria perto da solução.
Dez anos depois eu carrego essa lição comigo. E vou lhes dizer q eu a estendi para a minha vida. Pode até existir uma fórmula pra td, mas eu sempre encontro o meu jeito para solucionar o q pra mim é nebuloso. Lembro q eu tinha pavor só de ler antes de kd questão “FUVEST”; “PUC”, “MACKENZIE”.
Posso dizer q eu melhorei. Fuvest,... ok... é phoda, mas vamos lá. Leio a questão, vejo de qual matéria se trata e se eu souber, blz, arrisco, caso não, eu pulo. Depois eu volto. Atualmente sou assim. Vejo o tamanho do meu problema e rascunho, se der certo encontro o x, caso não, td bem, não é fim do mundo, ainda vou achar uma solução.
Um comentário:
Sem palavras, é muito bom ler os teus textos!! Parece que tu adivinhas quando a gente precisa deles!!! Bjos Letícia
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