quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sobrevivi ao Natal

Graças a Deus o Natal passou. Tirando o protocolo da Monografia, acho q a semana q antecedeu o Natal foi a mais tensa. Medo de não achar os presentes, medo da grana não dar pra comprar td, medo de não acertar, medo de passar o cartão, medo do cartão de crédito.

É nessas horas que eu vejo q vendi minha alma mesmo pro Natal. Só não vendi as córneas pq tenho esperança de com elas comprar um Iphone 4. Em cada loja q eu entrava, ecoava dentro de mim: É esse o espírito do Natal??? Acho q era o meu espírito de porco falando comigo. Não adianta. Se vc não der nada é pior do que não acertar o presente. Pq presente ruim a gente troca, o q não foi dado entra pro ranking de fiasco e mão de vaca do ano.

Tentei me esforçar. Tentei fazer caber dentro do orçamento. A vontade de agrader a tds é grande, mas meu décimo terceiro não é como Sr. Fantástico do Quarteto Fantástico que se espixa todo. Admiro a minha professora Cláudia Zwarg que repetidamente tds os anos posta mensagem pedindo pra não ganhar presente de natal pq ela não dará à ninguém. Quero ver neguinho fazer isso. No mundo: só ela. E vou dizer. Qdo a gente fala Ahhh não precisa... é mentira... nem q seja uma caixinha de cueca da Riachuelo, sim, todos querem embrulho.

Eu ganhei mais presentes de natal de estranhos. Sério. No banco ganhei coisas mto bacanas. Perfume, lembrancinhas e uma Salton. Descobri que ganhar presente de quem vc não sabe que lembra de ti tem uma emoção diferente. É totalmente inesperado e eu particularmente acho mais fofo.

Já no Natal propriamente dito correu td bem. Sobrevivi à greve dos aeroviários, cheguei em tempo, ceamos e depois fomos para os presentes. Curti tds. Não sei se consegui agradar a tds, mas me esforcei. Foi o primeiro Natal fora de casa. Em outro Estado. Foi melhor. Foi na paz.

E o melhor de tudo q o presente de natal mais legal quem ganhou foram todos nós. Meu cunhado vai ser pai pela primeira vez. Meus sogros vão ser avós pela primeira vez. O Gabriel vai ser tio pela primeira vez. A notícia encheu a casa mais do que os embrulhos que levamos. E foi tão acolhedor que só pensávamos no próximo Natal, com a casa tendo uma criança para dengarmos. E nós, adultos, saturados de compras forçadas, cogitamos um Papai Noel para nosso recém chegado. Se esse não for espírito do natal.......Porrãn... o que seria o natal então?