
Pois bem, queridos. Lá vou eu em mais uma missão "Encontrar uma roupa que sirva em mim". E mais uma vez a indústria da moda opera contra minha pessoa. Ainda não inventaram o tamanho J. J de Jamanta. Pra quem já usou manequim 38 e se vê usando um 44 tem q se desesperar mesmo.
Primeiro, começa a peregrinação. Sim, andar pelas ruas docentro da cidade (se vc for corajosa) ou enfrentar o Shopping (se vc tiver paciência). Vem a vendedora simpááááááática. De saltinho, maquiagem e usando um figurino do estabelecimento comercial. Pois bem,no meu caso, era uma bendita (ou seria maldita?) roupa pra passar o Ano Novo. Qualquer coisa, menos branco. Aih começa a odisséia de experimentar. Lá volta a mocinha com um monte de roupa do tipo"Rego de fora". E eu gentilmente, não-não-não. Algo mais fechadinho, por favor? E a mocinha mooointoooo simpática volta com o modelito "Peito de fora" e eu não-não-não eu tenho muito air-bag, Baby, se eu pôr um trem desses, aí q estufa de uma vez! E percebo q a paciência da mocinha está indo pro ralo e procuro ser a mais clara possível:
- Olha moça, não estou na minha melhor forma, não posso sair na rua com um pedaço de pano assim, entende? Quero algo que cubra o que sinceramente estou tentando esconder!
OK ok Ok, vcs vão falar que eu sou complicada demais. Não tiro razão. Como escolher roupa pra uma criatura que sai de casa usando uma rasteirinha que comprou no catálogo da Avon, uma calça jeans comprada na Riachuelo, uma blusa, fruto de aquisição em uma feirinha da calçada de Copacabana por uma bagatela de 20 pila, um óculos de sol daqueles à Brigitte Bardot comprado nas Lojas Americanas por R$ 14,99 e uma bolsa da Menina Vinil (sim, eu tenho estilo) que era motivo para as pessoas me pararem no Shopping pra saber como e onde eu comprei.