Quantas vezes a gente precisa
tentar pra ser feliz?
Todas possíveis. Se eu pudesse
apostaria todas minhas fichas, limparia meus bolsos, rasparia as economias se
preciso fosse. A gente quer ser feliz. Não importa. Nem q tenhamos q sangrar,
nem q tenhamos q nos sacrificar. A gente se joga.

- Estudarei Fisioterapia, me
formarei, casarei e terei filhos.
Tudo objetivo, curto e reto. E
foi feito até a parte do “casarei”. Com
muito orgulho fui madrinha e pude testemunhar o sonho da minha grande amiga.
Infelizmente por outros motivos, o casamento não foi até “o felizes para sempre”.
Qdo Simone me contou, eu acho que
surtei mais do q ela. Como reza o protocolo ela nos procurou, justificou e
acrescentou que ia anular o casamento na Igreja, e eu só consegui dizer:
“Amiga, estamos juntas! Se tivermos q entrar contigo e seremos madrinhas,
seremos quantas vezes forem necessárias”.
Alguns namoros aqui, paqueras lá
e minha amiga conseguiu. Eu simplesmente acho incrível essa sede de ser feliz.
Não é medo de ficar sozinha ou não ser aceita socialmente. Ela tinha um sonho,
ela tem um propósito nessa vida. Tem gente que vira médico sem fronteiras, tem
outros que dedicam a vida a Deus, tem aqueles que enquanto não dão à volta ao
mundo não se sentirão completos. Ao menos essas pessoas sabem o que suas almas
requerem e não sossegam até serem felizes.
Ontem eu vi, não era como
reprisar um filme. Ela fez como a tradição requere. Marcha nupcial, vestido
branco, valsa, benção, padrinhos, madrinhas, família, DJ, bolo e doces. Só que
agora é pra valer. E dessa vez ela vai ser feliz, nem que seja à força, nem que
seja na bala.
Dona Infelicidade, vc perdeu,
baby.
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