quarta-feira, 8 de abril de 2009

A difícil arte de ser um Voluntário


Minha mãe sempre se participou de Ações Sociais. Trabalhou para a extinta LBA e ajudou em várias creches, arrecadando brinquedos, roupas e passando o dia das crianças lá com tds elas. Eu sempre acompanhei. Para uma filha única q brincava sozinha de repente se ver em meio a tanta criança era o máximo.

Sempre fui muito bem resolvida com essa história de ajudar ao próximo. Esclarecida até demais. No recreio, pagava lanche na escola pros coleginhas o q fez com q meu pai quase falisse td final de mês ao pagar a conta na cantina. Participava em campanhas para arrecadar alimentos e achava q estava contribuindo muito.

Só fui entender o que era voluntariado quando fui convidada para pela FEBRAFARMA. Trata-se de uma empresa de medicamentos q tinha um projeto para acadêmicos de Jornalismo. Era uma ação voluntária que consistia em visitar os idosos q residiam em asilos. Eu ia aos sábados para visita-los. Foi uma das melhores coisas q eu já fiz na vida. Eles só precisam de alguém que sente e converse com eles. Só isso. Doação de tempo e atenção. Nada q arranque um pedaço teu ou depósitos em contas correntes.


No HSBC foi criado o Instituto Solidariedade. Começou a onda de Responsabilidade Social e sempre ajudei dentro das minhas possibilidades. Mais financeiramente do q presencial. É mto fácil vc dar dez pila, o grande barato é saber para aonde vai essa grana. Como sou “mão na massa” assumi como “focal” da minha agência. Sou aquela coleginha que passa de mesa em mesa pra conversar e convidar a tds para participar das campanhas. Páscoa, Inverno, Dia das Crianças e Natal. E vos digo, kd vez está mais difícil mobilizar pessoas.

Recebo caretas, perguntas cretinas e nãos. Sim, tem gente q tem a pachorra de dizer que não vai participar seja por questões políticas ou falta de grana. Como o próprio nome diz, “voluntário”, eu não posso simplesmente tacar o grampeador na cara do coleginha q simplesmente não quer participar. O q vos reclamo aki não é o funcionário ficar bem na “fita” com o chefe, nada disso. É colaborar com gente q está esperando tua ajuda por mais q não saiba q vc exista. É deixar de ser egoísta ao menos duas vezes por ano. Concluí q voluntariado não é trabalho formiguinha, mas matar um leão em kd coração de pedra. E nessa Páscoa não foi diferente.

Depois de escolher uma instituição, conversar com colega por colega, motiva-lo e convence-lo de participar, no final, vc nem lembra dessa luta toda. Qdo vc chega na instituição e é recebido por tds com tanto carinho td se dissolve. E vc vê q Fernando Pessoa sempre esteve certo: Tudo vale a pena.

6 comentários:

BAR DO BARDO disse...

FP sempre está certo e, nesse caso crônico, você também.

renz disse...

e vale a pena mesmo!!

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

e tem tanta coisa pra se voluntariar, né? desde doação de sangue...
no fim, tudo vale a pena!
dont stop the fight

Luiz Roberto Lins Almeida disse...

http://informacaovirtual.com/iv/blogosfera/participe-do-movimento-blog-voluntario-2009

Blog voluntário - vi e pensei em vc e nesse texto

Drica ;* disse...

... se a alma não é pequena. :D

Kelli disse...

Nunca participei de um serviço voluntario especifico, porém, em nossa familia temos algo muito forte com relação a ajudar pessoas menos favorecidas.Coisa de familia nordestina que carraga de certa forma um orgulho de ter saido de um local sofrido e dividir o que conquaistou com os outros..Tenho um baita orgulho disso!!!!

Kelli S.P