quarta-feira, 29 de abril de 2009

Eu não consigo misturar

  • Às vezes ser simples é uma benção. Algo mais ou menos assim: tomar suco de laranja, escolher picolé de uva e pedir bolo de chocolate. Sem maiores complicações.
  • Eu não suporto gente que inventa moda. Suco de cupuaçu, pizza califórnia (argh!) ou sorvete de pistache. Não entendo e nunca entenderei. Não q eu não goste de experimentar coisas novas. Não é isso, mas parece que na vida já existem combinações pré determinadas.
  • Queijo com presunto, leite com Toddy, arroz e feijão. Pra mim, por exemplo, não tem coisa pior do que misturar fruta com comida. Não adianta, não desce, não engulo. Frescura? Talvez, mas não me convença de que tenho q comer banana com arroz e feijão td no mesmo prato. Banana é fruta e arroz com feijão é arroz com feijão, Oras! Cada um na sua pirâmide alimentar!
  • Não sei o q tem de difícil por ordem nas coisas. Eu sei, vc aí q me lê tem a sua frescura favorita, mas por favor, nem me fale, tá? Lembro q no 3º Científico (e nem faz tanto tempo assim), um guri da minha sala comia miojo cru no intervalo. Depois do vestibular nunca mais o vi. Por que será?
  • Tá ok, não tenho essas preferências esdrúxulas, não misturo nada. Talvez minha maior ousadia tenha sido misturar coca cola com sorvete. E olhe lá. Mas quem sabe, um dia, eu seja punida pelos Deuses da Gula e numa gravidez me dê vontade de absurda de comer pepino com leite de coco. Daí eu volto e conto pra vcs que gosto tem.

domingo, 19 de abril de 2009

Ano Novo ou Novo Ano?

Um Ano Novo pode ser o 1º de janeiro de qualquer ano. Para alguns o Ano Novo só começa depois do Carnaval. Para os mais preguiçosos só na Páscoa.

A grande questão é: precisa-se de uma data para começar um Ano Novo? Tudo bem que um feriado, um dia 31 cheio de energias e boas intenções, uma roupa nova é um incentivo. Mas a ressaca do dia seguinte não permite que tu comece tua caminhada tão prometida no ano velho.

Eu acredito em Novo Ano. Em você se redimir em qualquer data da tua vida. Seja no meio da Quaresma, no 5º dia útil do mês ou depois de um acidente de carro. Num Ano Novo você faz o teu calendário e cumpre tuas promessas. Um Novo Ano começa quando você muda de emprego, de cidade, de namorado.

Tem gente que espera o aniversário para um update astral ou precisa de uma roupa nova ou até mais, um empurrãzinho. Não importa. O que vale é a tua vontade mais íntima de nascer de novo sem precisar ser parida.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A difícil arte de ser um Voluntário


Minha mãe sempre se participou de Ações Sociais. Trabalhou para a extinta LBA e ajudou em várias creches, arrecadando brinquedos, roupas e passando o dia das crianças lá com tds elas. Eu sempre acompanhei. Para uma filha única q brincava sozinha de repente se ver em meio a tanta criança era o máximo.

Sempre fui muito bem resolvida com essa história de ajudar ao próximo. Esclarecida até demais. No recreio, pagava lanche na escola pros coleginhas o q fez com q meu pai quase falisse td final de mês ao pagar a conta na cantina. Participava em campanhas para arrecadar alimentos e achava q estava contribuindo muito.

Só fui entender o que era voluntariado quando fui convidada para pela FEBRAFARMA. Trata-se de uma empresa de medicamentos q tinha um projeto para acadêmicos de Jornalismo. Era uma ação voluntária que consistia em visitar os idosos q residiam em asilos. Eu ia aos sábados para visita-los. Foi uma das melhores coisas q eu já fiz na vida. Eles só precisam de alguém que sente e converse com eles. Só isso. Doação de tempo e atenção. Nada q arranque um pedaço teu ou depósitos em contas correntes.


No HSBC foi criado o Instituto Solidariedade. Começou a onda de Responsabilidade Social e sempre ajudei dentro das minhas possibilidades. Mais financeiramente do q presencial. É mto fácil vc dar dez pila, o grande barato é saber para aonde vai essa grana. Como sou “mão na massa” assumi como “focal” da minha agência. Sou aquela coleginha que passa de mesa em mesa pra conversar e convidar a tds para participar das campanhas. Páscoa, Inverno, Dia das Crianças e Natal. E vos digo, kd vez está mais difícil mobilizar pessoas.

Recebo caretas, perguntas cretinas e nãos. Sim, tem gente q tem a pachorra de dizer que não vai participar seja por questões políticas ou falta de grana. Como o próprio nome diz, “voluntário”, eu não posso simplesmente tacar o grampeador na cara do coleginha q simplesmente não quer participar. O q vos reclamo aki não é o funcionário ficar bem na “fita” com o chefe, nada disso. É colaborar com gente q está esperando tua ajuda por mais q não saiba q vc exista. É deixar de ser egoísta ao menos duas vezes por ano. Concluí q voluntariado não é trabalho formiguinha, mas matar um leão em kd coração de pedra. E nessa Páscoa não foi diferente.

Depois de escolher uma instituição, conversar com colega por colega, motiva-lo e convence-lo de participar, no final, vc nem lembra dessa luta toda. Qdo vc chega na instituição e é recebido por tds com tanto carinho td se dissolve. E vc vê q Fernando Pessoa sempre esteve certo: Tudo vale a pena.