terça-feira, 16 de setembro de 2014

Pegadinha do Malandro

O problema das pessoas eh q elas dão adeus e esperam q tempos depois estejamos disponíveis. Desinventam despedidas e diz q não foi um nunca mais, mas um tchau. uma pausa. Um tempo.

Nesse mesmo tempo a gente se reinventa, preenche o horário daquela ligação com uma batida de perna, uma caminhada no centro da cidade, uma visita na igreja. A gente se conforma com o sumiço com a ausência com o fora e segue, sem incomodar, sem alarmar. Mas daí feito zumbi reaparece revestido de saudade.

Mas não é saudade. Saudade a gente sente de algo bom, lindo, de uma história que aconteceu viveu e ficou na pele, na página da vida. Isso tem outro nome: semvergonhice. Coisa de gente que quer ser livre, não quer criar laços e ainda cria nós na nossa vida.

Gente assim envenena a alma. Gente q sai do nada das nossas vidas sem justificativa aparente e q planta feridas não merece virar lembrança. Que tenhamos sabedoria para reconhecer quem merece voltar, que não multipliquemos as más condutas q tiveram conosco e q não nos permitamos ser fracos diante das migalhas q nos oferecem.

Não desejamos mal, a não ser que se quebrem lá na frente como nos quebramos, mas faz parte, é da índole do ser humano, tenho um desejo maior, que antes de perdoá-los, saibamos nos perdoar nossas fraquezas, nossas carências essa fome e sede de amar e ser amado e assim perdoaremos a quem ainda não consegue se entregar como a gente, de olhos fechados peito aberto e sem medo.

Um comentário:

Patricia disse...

Eu simplesmente AMO os seus textos. Suas palavras me comovem; bate forte lá na alma. Sempre ansiosa pelo próximo.