Quanto mais regras impomos para o amor, mas nos distanciamos dele. Inventamos coisas absurdas. Não se envolver com gente de cabelo puff, pessoa q não for da mesma religião ou nem começar um namoro à distância.
Fazemos na melhor das intenções, tentando nos proteger da dor do Amor. Podemos cortar a mão, pisar num prego ou bater a cabeça numa porta de vidro, mas nada dói mais do q dor de amor. Para isso, pegamos o mapa do tesouro e o invertemos na esperança de, de repente chegar ao grande X sem ter q passar por obstáculos.
Só q o amor acontece. Não sabemos muito bem como, só flagramos qdo nos vimos ali, pensando fora da hora do dia, pegando o celular pra ligar ou para mandar mensagem ou quando nos confidenciamos com nossa melhor amiga.
Mas daí lembramos q ele tem cabelo puff, q gosta de um “pagodinho”, q ele não é mto o q tua família espera de ti. É como se o castelo se desmoronasse, como se um alarme soasse: “Não , ele não é pra vc”.
Coisa besta. Vivemos anestesiados. Ser corrupto, td bem. Impunidade, coisa básica. Mas ser tomado pelo Amor sem ele ter a aparência q vc imaginava e mesmo assim gostar dele, aí sim é uma Grande Surpresa.
Não invente essas regras. Elas são apenas ponteiros de um relógio quebrado, não servem pra nada. Nesse caso não funciona aritmética. Esqueça q dois mais dois são quatro. Amor, pra valer, não vem de mansinho. Chega no grito.